GAMES 4U
 
28/06/2017

Redação Games4U

Recore é tudo o que estávamos esperando

Acao, Aventura, Xbox One, PC 

Depois de testar Recore pelos primeiros 20 minutos, antecipo o sucesso da parceria entre a Comcept (de Keiji Inafune, de Mega Man) e a Armature Studio (de Mark Pacini, diretor de Metroid Prime). Vale citar também que o jogo foi escrito por Joseph Staten, roteirista de longa data da Bungie, ou seja, de Halo.

Recore é um shooter em terceira pessoa num cenário sci-fi um tanto desolado. Gostei muito da mistura de locações semiáridas e tecnológicas, como se visitássemos algum lugar antes muito próspero, mas agora em ruínas.

Muitos sistemas de jogo chegaram de uma só vez e fiquei surpreso ao tê-los assimilados rapidamente. Controlar a protagonista Joule Adams (bela tirada térmica) vem sem segredos: hábil, a garota pode esquivar-se e pular para todos os lados, realizar dashs no ar (no melhor estilo Mega Man X) e travar sua mira nos inimigos robóticos. Seu arsenal está dividido nas quatro direções do D-pad e cada tipo de munição funciona melhor para determinados monstrengos, e está tudo relacionado a cor. Ou seja, até mesmo quando a sala está tomada por diversos inimigos multicoloridos, é fácil e divertido intercalar suas armas e eliminá-los todos.

Fiquei curioso com o fato de números surgirem a cada acerto: talvez tenhamos mais elementos de RPG do que o antecipado? Gosto muito da ideia. E reafirmo o pensamento: Recore me lembrou muito Mega Man X, tanto no desafio, quanto nos controles precisos e excelentes. Bela sacada terem separado um trecho mais adiantado do jogo, pois só assim nos foi possível entender muito do potencial de Joule e do mundo de Recore.

Recore

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Recore

Além de suas próprias habilidades e arsenal, pude contar com a ajuda de dois robôs amigáveis. Mack, o explorador, e Seth, o mestre de fuga. O primeiro é também o mais amplamente divulgado, pois trata-se do cachorro metalizado e fiel parceiro de Joule. Já Seth é o robô aranha, ideal para levar a heroína por trilhos nas paredes dos cenários, por exemplo, alcançando novas plataformas. Ambos atacam bem e defendem sua companheira com afinco e trocar entre os dois é tão simples quanto apertar um botão. O sistema de cores também se aplica para o dano causado por ambos, vale ressaltar.

A dinâmica criada entre intercalar disparos de acordo com as cores dos inimigos, chamar Mack ou Seth e, agilmente, esquivar de todos os projéteis no processo, faz de Recore um jogo muito divertido e repleto de possibilidades. O tiroteio e as capacidades de Joule foram os focos dessa demonstração, mas o potencial instigado me pareceu monstruoso.

Keiji Inafune pode ter decepcionado a toda uma legião de fãs com seu recente Mighty Nº 9, mas não confunda as coisas: a parceria com o diretor de Metroid Prime e o roteirista de Halo parece deixar pouco espaço para falhas.

(Makson Lima)

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