GAMES 4U
 
26/06/2017

Redação Games4U

Horizon Zero Dawn traz a beleza de um mundo perdido

RPG, Aventura, Acao, PS4 

Imagine um mundo controlado por criaturas gigantescas, vivendo em espaços abertos, lutando para sobreviver. Ali, o homem é apenas um coadjuvante, tendo que fugir dos olhos daqueles que podem ameaçar a sua existência. Sim, estamos falando de Horizon Zero Dawn, o novo jogo da desenvolvedora Guerilla Games para o PlayStation 4, que deixou muita gente empolgada com o anúncio.

Apesar de a pequena descrição no parágrafo acima indicar uma história no passado as criaturas citadas são, na realidade, robôs com uma tecnologia bem futurista. A essência do jogo está na ideia de que as criações do homem dominaram o planeta, desenvolveram-se ainda mais e criaram um ecossistema próprio. Diferentemente de diversos filmes e livros que imaginam um futuro apocalíptico dominado por seres eletrônicos, o ponto forte de Horizon é mostrar o quão frágil nós somos e as dificuldades em conquistar territórios selvagens.

Há um assunto em alta que tem enorme relação com Horizon e que os desenvolvedores fazem questão de mostrar: o empoderamento feminino. A personagem principal, Aloy, é uma jovem mulher com enormes cabelos vermelhos e roupas viking, que se mostra uma excelente lutadora e sobrevivente. Segundo os próprios roteiristas, a sua história será cheia de mistérios envolvendo o seu difícil crescimento (afinal, não deve ser nada fácil crescer exilada da sociedade). O jogador terá papel fundamental em guiá-la enquanto ela entende o seu papel no mundo.

Criada cuidadosamente, Aloy tem uma personalidade muito forte. Evitando estereótipos, ela deverá desbravar o enorme mapa do jogo enfrentando as mais diversas criaturas e conquistando objetivos. Nada disso será fácil, considerando a enorme diversidade de seres espalhados pelos cenários: há desde pequenos "felinos" até verdadeiros colossos de aço e ferro. Cada um possui uma habilidade diferente para atacar, utilizando fogo, eletricidade e até mesmo laser.

Em uma sociedade tão primitiva, qualquer objeto ou elemento pode ser útil para sobreviver. Por isso, cada batalha ganha renderá ao jogador os itens que pertenciam ao ser derrotado, que podem ser adaptados para as mais diversas armas. Desta forma, derrotar aquele robô gigantesco pode se tornar muito mais fácil depois que ele estiver caído no chão, preso em cordas de uma armadilha devidamente colocadas por Aloy.

Com tantas possibilidades de derrotar os inimigos e progredir na história, Horizon mostra todo o seu potencial. Mesmo com o foco em uma campanha feita para apenas um jogador, a enorme variedade de caminhos e planejamentos tornará cada experiência única, totalmente customizável pelo jogador. Cada batalha trará um sentimento diferente, como se as experiências adquiridas pela personagem fossem compartilhadas com quem a controla, exigindo raciocínio para vencer.

Enquanto a maior dificuldade seja derrotar as máquinas, há ainda muito o que não sabemos. Um vilão, ao menos, está confirmado no enredo, pois aparece ameaçando Aloy em um vídeo, o que nos faz indagar a profundidade da trama e até onde os robôs estão agindo por conta própria.

Horizon Zero Dawn

Redação Games4U

Horizon Zero Dawn

Com um cenário que lembra o de The Last of Us, cidades inteiras se mesclam com a natureza e trilharão o caminho do jogador pela história. Mas não é preciso se preocupar: haverá lugares surpreendentes e que deixarão muitos boquiabertos. O poderio gráfico da nova geração já nos dá uma enorme prévia do que vem por aí, com uma vastidão detalhada e que traz a sensação de ter vida própria, indo desde os campos até as montanhas, além de cavernas, florestas e muito mais cenários que ainda não foram mostrados.

Aos exploradores, Horizon é uma aventura mais do que satisfatória. Com tantos lugares e personagens, muitas histórias estão sendo criadas para complementar a narrativa principal. Ou seja, será possível passar muitas horas tentando completar missões secundárias, aprimorando as habilidades e equipamentos da personagem.

Mas Horizon não é um jogo fácil. Para garantir que o jogador trabalhe em conjunto com Aloy, diversos elementos estão presentes, desde a ação frenética até o RPG. Em momentos de tensão, a câmera fica mais lenta, dando uma oportunidade maior para acertar disparos e desviar de golpes. Mas nada disso é fácil de ser feito com tantos arsenais, sendo necessário planejar e criar armas para cada situação, aumentando suas habilidades.

Desbravar Horizon exige foco. Talvez aquele que busque uma aventura sem pausas, querendo chegar até o fim, se decepcione por não entender a proposta de descoberta que o jogo traz. Cada ser carregará um pedaço de história, que poderá ser revivido através de um acessório que Aloy carregará. De pouco em pouco o quebra-cabeças é criado.

Para ajudar nas batalhas, é possível domar seres e utilizá-los de diversas maneiras. Em cenários tão grandes, que tal montar em uma espécie de cavalo? Ou até mesmo modificar o pensamento do inimigo para que ele ataque seus companheiros, ao invés de tentar te derrotar? São muitas as opções, tornando a experiência diferente de tudo o que já foi feito.

(Fernando Souza Filho)

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