GAMES 4U
 
02/01/2020

Redação Games4U

Retrospectiva: 5 momentos marcantes do Counter-Strike

E-Sports, Tiro, Multiplayer, MMO, PC 

A comunidade teve muito o que falar sobre Counter-Strike: Global Offensive em 2019, tanto fora como, principalmente, dentro do Brasil.

O MIBR iniciou o ano voltando a ter um elenco totalmente brasileiro, torneios internacionais foram realizados no País, que ganhou duas ligas nacionais. Mas não parou por aí. Todo também puderam assistir a ascensão da Furia, o tetracampeonato da Astralis em Major e muito mais.

Nesta retrospectiva, relembramos cinco momentos marcantes em 2019.

 

1. OS MAIS BAIXOS DO QUE ALTOS DO MIBR

2019 começou animador para os torcedores do MIBR com a revelação de que a equipe iria voltar a competir com um elenco totalmente brasileiro. A ideia deu certo a princípio já que o time conseguiu manter o status de Legends no primeiro Major da temporada.

Mas os meses foram passando e a equipe foi acumulando resultados aquém do esperado até que, em julho, coldzera surpreendeu a todos revelando que estava de saída. Mudança esta que forçou o MIBR utilizar Zews de forma improvisada no segundo Major do ano, o qual o time perdeu o status de Legends.

Nem mesmo a chegada de kNg foi o suficiente para fazer com que o MIBR voltasse a trilhar o caminho dos títulos. Troféus, inclusive, foram o que faltaram para a equipe liderada por FalleN, que no últimos meses surpreenderam novamente anunciando a entrada de meyern no lugar de lucas1.

 

2. AS TÃO ESPERADAS LIGAS NACIONAIS

Se até a primeira metade desta temporada na reclamação dos jogadores que atuam no Brasil imperava a necessidade de um calendário mais estável, as reivindicações deram lugar aos elogios porque “num piscar de olhos” o País não ganhou apenas uma, como duas ligas profissionais.

Estamos falando do Campeonato Brasileiro de Counter-Strike (CBCS) e do Brasileirão do circuito Clutch que, juntos, ajudaram ainda mais na profissionalização de pelo menos 14 equipes nacionais - com o extra do CBCS ter contado com a participação de um elenco feminino, da Black Dragons.

 

3. ANO DE FURIA

Enquanto o MIBR não era capaz de cumprir o que todos esperavam da equipe, a comunidade brasileira viu uma nova equipe ascender no cenário nacional: Furia.

Tudo começou ainda em 2018, quando os Panteras resolveram se mudar para a América do Norte. Ainda naquele ano, o time fez uma importante alteração no elenco com ableJ entrando no lugar do veterano spacca, que foi primordial para no início de 2019 a Furia conseguir se classificar para o Major de Katowice.

Mas este não foi o único bom resultado conquistado pelo time nesta temporada. De janeiro a junho, a equipe saltou da 49ª para a 5ª colocação do ranking promovido pelo HLTV.org graças aos vice-campeonatos na DreamHack Rio e fase final da 7ª temporada do E-sports Championship Series (ECS), além de ter sido semifinalista na DreamHack Masters Dallas.

É bem verdade que o segundo semestre da Furia começou em marcha lenta, com a equipe conseguindo novamente ir para um Major mas sem resultado superior ao anterior. Contudo, com novamente uma mudança cirúrgica - entrada de hen1 no lugar de ablej -, os Panteras conseguindo se firmar como um dos melhores do mundo e conquistar títulos de média expressão.

 

4. É TETRA, ASTRALIS

A última temporada terminou com a comunidade questionando se, em 2019, a Astralis iria conseguir se manter no topo do cenário mundial.

A resposta veio logo no segundo mês do ano, quando a equipe dinamarquesa levantou o troféu do Major de Katowice - o terceiro título mundial. Parecia que a Astralis, novamente, iria deslanchar, mas antes de terminar 2019 no topo, o time sofreu uma leve queda.

A recuperação começou em setembro com a Astralis mostrando ao mundo que o que a equipe mais entende é ser campeã de Major. O tetracampeonato veio no StarLadder Berlim e, na sequência, os dinamarqueses venceram outros importantes torneios como a fase final da 8ª temporada do ECS e a final mundial da Blast Pro Series.

 

5. ADEUS, BRUTT

O ano chegou ao fim num tom triste. Não pelo fato de não termos vencido nenhum torneio internacional importante, mas porque o País perdeu neste mês um jogador que no futuro tinha tudo para trazer muitas alegrias para o País.

Estamos falando de brutt, que morreu em 15 de dezembro. O jovem de 19 anos vinha defendendo a Imperial desde 11 de novembro, quando foi contratado após se destacar vestindo a camisa do Team Reapers. O jogador, contudo, estava afastado da formação desde o último dia 8 devido a complicações de saúde.

A causa da morte do jovem, que vinha sendo considerado como uma das revelações do cenário neste ano, não foi revelada.

Em nota publicada no Twitter, a organização informou que brutt "começou a sentir dores de cabeça e deixou a nossa gaming house em São Paulo para se tratar perto de sua família no Rio de Janeiro". A Imperial informou ainda que o jogador estava internado na capital fluminense e que também não possui "informação oficial sobre a causa da morte".

(Gabriel Melo / ESPN Brasil)

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