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A comunidade teve muito o que falar sobre Counter-Strike: Global Offensive em 2019, tanto fora como, principalmente, dentro do Brasil.
O MIBR iniciou o ano voltando a ter um elenco totalmente brasileiro, torneios internacionais foram realizados no País, que ganhou duas ligas nacionais. Mas não parou por aí. Todo também puderam assistir a ascensão da Furia, o tetracampeonato da Astralis em Major e muito mais.
Nesta retrospectiva, relembramos cinco momentos marcantes em 2019.
1. OS MAIS BAIXOS DO QUE ALTOS DO MIBR
2019 começou animador para os torcedores do MIBR com a revelação de que a equipe iria voltar a competir com um elenco totalmente brasileiro. A ideia deu certo a princípio já que o time conseguiu manter o status de Legends no primeiro Major da temporada.
Mas os meses foram passando e a equipe foi acumulando resultados aquém do esperado até que, em julho, coldzera surpreendeu a todos revelando que estava de saída. Mudança esta que forçou o MIBR utilizar Zews de forma improvisada no segundo Major do ano, o qual o time perdeu o status de Legends.
Nem mesmo a chegada de kNg foi o suficiente para fazer com que o MIBR voltasse a trilhar o caminho dos títulos. Troféus, inclusive, foram o que faltaram para a equipe liderada por FalleN, que no últimos meses surpreenderam novamente anunciando a entrada de meyern no lugar de lucas1.
2. AS TÃO ESPERADAS LIGAS NACIONAIS
Se até a primeira metade desta temporada na reclamação dos jogadores que atuam no Brasil imperava a necessidade de um calendário mais estável, as reivindicações deram lugar aos elogios porque “num piscar de olhos” o País não ganhou apenas uma, como duas ligas profissionais.
Estamos falando do Campeonato Brasileiro de Counter-Strike (CBCS) e do Brasileirão do circuito Clutch que, juntos, ajudaram ainda mais na profissionalização de pelo menos 14 equipes nacionais - com o extra do CBCS ter contado com a participação de um elenco feminino, da Black Dragons.
3. ANO DE FURIA
Enquanto o MIBR não era capaz de cumprir o que todos esperavam da equipe, a comunidade brasileira viu uma nova equipe ascender no cenário nacional: Furia.
Tudo começou ainda em 2018, quando os Panteras resolveram se mudar para a América do Norte. Ainda naquele ano, o time fez uma importante alteração no elenco com ableJ entrando no lugar do veterano spacca, que foi primordial para no início de 2019 a Furia conseguir se classificar para o Major de Katowice.
Mas este não foi o único bom resultado conquistado pelo time nesta temporada. De janeiro a junho, a equipe saltou da 49ª para a 5ª colocação do ranking promovido pelo HLTV.org graças aos vice-campeonatos na DreamHack Rio e fase final da 7ª temporada do E-sports Championship Series (ECS), além de ter sido semifinalista na DreamHack Masters Dallas.
É bem verdade que o segundo semestre da Furia começou em marcha lenta, com a equipe conseguindo novamente ir para um Major mas sem resultado superior ao anterior. Contudo, com novamente uma mudança cirúrgica - entrada de hen1 no lugar de ablej -, os Panteras conseguindo se firmar como um dos melhores do mundo e conquistar títulos de média expressão.
4. É TETRA, ASTRALIS
A última temporada terminou com a comunidade questionando se, em 2019, a Astralis iria conseguir se manter no topo do cenário mundial.
A resposta veio logo no segundo mês do ano, quando a equipe dinamarquesa levantou o troféu do Major de Katowice - o terceiro título mundial. Parecia que a Astralis, novamente, iria deslanchar, mas antes de terminar 2019 no topo, o time sofreu uma leve queda.
A recuperação começou em setembro com a Astralis mostrando ao mundo que o que a equipe mais entende é ser campeã de Major. O tetracampeonato veio no StarLadder Berlim e, na sequência, os dinamarqueses venceram outros importantes torneios como a fase final da 8ª temporada do ECS e a final mundial da Blast Pro Series.
5. ADEUS, BRUTT
O ano chegou ao fim num tom triste. Não pelo fato de não termos vencido nenhum torneio internacional importante, mas porque o País perdeu neste mês um jogador que no futuro tinha tudo para trazer muitas alegrias para o País.
Estamos falando de brutt, que morreu em 15 de dezembro. O jovem de 19 anos vinha defendendo a Imperial desde 11 de novembro, quando foi contratado após se destacar vestindo a camisa do Team Reapers. O jogador, contudo, estava afastado da formação desde o último dia 8 devido a complicações de saúde.
A causa da morte do jovem, que vinha sendo considerado como uma das revelações do cenário neste ano, não foi revelada.
Em nota publicada no Twitter, a organização informou que brutt "começou a sentir dores de cabeça e deixou a nossa gaming house em São Paulo para se tratar perto de sua família no Rio de Janeiro". A Imperial informou ainda que o jogador estava internado na capital fluminense e que também não possui "informação oficial sobre a causa da morte".
(Gabriel Melo / ESPN Brasil)