GAMES 4U
 
10/09/2019

Redação Games4U

PaiN Gaming admite deixar o Brasil por carreira em CS:GO

E-Sports, Tiro, Multiplayer, MMO, PC 

Como o Brasil ainda é uma região em desenvolvimento no Counter-Strike: Global Offensive, praticamente todas as equipes que competem por aqui almejam um dia ir para fora do País. Não é diferente com a PaiN Gaming, que cogita mudar de região caso termine o ano vencendo tudo. Foi o que revelou PKL em entrevista ao ESPN E-sports Brasil.

“Nosso objetivo é ganhar todos os campeonatos até o final do ano. Se a gente conseguir tudo isso, talvez, a gente pense em ir para fora do País”, afirmou o capitão, que jogando panos quentes no assunto complementou apontando que “o que existe são pequenas conversas e pequenas perguntas de interesse. Mas não tem nada decidido”.

O time comandado por PKL é um dos seis que disputará a BR League, competição que abre a primeira temporada do circuito Clutch. Confiante, o jogador deixa claro que a expectativa da PaiN é de “ser campeão”.

Assim como grande parte da comunidade, PKL também vê a PaiN entrando no Brasileirão como a principal favorita por ter sido a equipe que venceu o último grande presencial disputado no Brasil. “Em eventos presenciais o nosso time cresce muito. Então, acho que muito dos times vão olhar para gente como favorito. Acho que, das mudanças [de jogadores] que rolara, nosso time foi o que saiu ganhando mais”, opinou.

PaiN foi quem fechou o primeiro semestre vencendo GC Masters

Hardzão é a única novidade da PaiN para o torneio. O interesse da organização no jogador foi revelado pelo ESPN E-sports Brasil em agosto, com a contratação se concretizando semanas depois. PKL aproveitou a oportunidade para explicar o que levou o time contratar o ex-Detona.

“O que aconteceu foi que a gente não pensava em fazer mudanças. Tínhamos acabado de vencer a GC Masters e estávamos num bom momento. Vimos que o hardzão acabou ficando disponível e, por mais que tivesse multa, nos interessamos por ele por se tratar de um jogador muito bom. A nossa mudança foi mais pelo fato de que ele era um jogador que estava free agent. Foi mais pela oportunidade”, afirmou

Questionado se dentro da equipe existe a vontade de haver um revesamento entre os jogadores, como acontece no League of Legends, o capitão da PaiN responde dizendo que “a gente não tem nada decidido sobre isso, mas que no decorrer do campeonato pode ser que algumas coisas aconteça e a gente tem o f4st pronto. A nossa ideia inicial não é usar ele. Mas é sempre bom [ter ele a postos]”.

PKL deixa claro ainda que f4stzin “continua no time porque é sempre bom ter alguém que possa servir de solução caso algo aconteça”. O jogador diz ainda que o estilo de jogo da PaiN não mudará com a adição de hardzão: “A entrada dele agrega por se tratar de um jogador mais inteligente e que se encaixa na forma de jogo que gosto de comandar, que é mais lento, com mais teamplay e jogadas inteligentes”.

A PaiN ainda não sabe contra quem estreará na BR League. Mas na opinião de PKL, os melhores oponentes seriam Red Canids Kalunga e Vivo Keyd. “A Red por ser um time novo e a Keyd por ser aquela que mais mudou. Então, prefiro começar o campeonato contra os times que considero mais fracos, na teoria”, afirmou.

O circuito Clutch não foi a única grande novidade que o cenário nacional ganhou nesta temporada. Também foi criado o Campeonato Brasileiro de Counter-Strike (CBCS). PKL acha que as duas ligas são benéficas para o crescimento do competitivo local.

“É bom pelo fato que vai fazer com que as equipes recebam mais investimentos. Vai fazer com que organizações grandes venham para o CS, com que os times construam projetos a longo prazo, passem por menos mudanças e outras coisas”, apontou o capitão da PaiN, que aproveitou para criticar o fato do cenário ter sido dividido por conta da exclusividade presente nos dois torneios.

Diferente da “guerra” que está sendo vista nos bastidores entre as duas organizadoras, PKL apontou que o clima entre os times das duas competições é de amizade. O jogador rechaçou ainda a ideia de que um gap se criasse por conta da disparidade de nível entre as duas ligas.

“Não acho que isso vá acontecer porque os times do Clutch vão treinar bem mais contra os do CBCS pelo fato de que você não quer treinar contra alguém que você vai jogar em breve. Isso vai fazer com que os times das duas ligas treine entre si e isso não vai aumentar o gap entre as duas competições, mas sim o nível dos dois torneios”, opinou.

(ESPN Brasil)

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