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O representante nº 1 da Europa, a Fnatic, garantiu um encontro com a história no domingo (29) quando interrompeu a crescente da Cloud9 em uma série brutalmente curta de 3 a 0, tornando-se a primeira equipe ocidental a avançar para a final do League of Legends desde 2011 - o ano em que a primeira formação da Fnatic levantou a primeira Summoner’s Cup.
Dizer que as expectativas estavam altas antes da partida seria um eufemismo. As tensões entre os torcedores europeus e norte-americanos, que costumam ser deixadas de lado durante os Mundiais, alcançaram o ápice até o início da partida, já que o campeão de cada região disputava a chance de fazer história.
Quando as duas equipes entraram no Rift, ficou claro que apenas uma delas tinha a oportunidade de apoiar a torcida - a Fnatic. O primeiro jogo série foi talvez uma das afirmações mais poderosas de todos os tempos, como o mid laner europeu Rasmus "Caps" Winther e topo Garbeil "Bwipo" Rau eviscerando seus adversários apesar de se abrirem para serem contra-atacados.
O Viktor de Bwipo no topo fez uma performance impressionante, não só porque foi forçado a lutar contra a mais nova força da Cloud9, Eric "Licorice" Ritchie de Ekko, mas também porque recebeu a maior parte da atenção do caçador norte-americano. Entretanto, nenhum deles provou ser o suficiente para impedir o melhor topo da Europa, já que Bwipo não apenas teve um desempenho notável ao lado de seu time, como também conseguiu fazê-lo sem morrer uma única vez, apesar de toda a atenção que recebeu da Cloud9.
A Cloud9 fez o melhor para mudar a aparência da série no segundo jogo, na esperança de evitar um atropelo limpo depois da derrota devastadora no primeiro. A Cloud9 não apenas baniu a LeBlanc de Caps após seu desempenho na partida anterior, como também roubou o Viktor de Bwipo e optou por flexibilizá-lo para uma posição completamente nova ao colocá-lo nas mãos de Zachary "Sneaky" Scuderi na primeira aparição do campeão como atirador na história da competição.
A Fnatic respondeu escolhendo uma escalação projetada para escalar até o late game, com Jayce de Bwipo e Xin Zhao de Mads "Broxah" Brock-Pederson, esperando abrir caminho para serem carregador pelo Azir de Caps no final do jogo. No começo, parecia que a tentativa da Cloud9 de quebrar o ritmo adversário havia sido bem-sucedida. A equipe norte-americana conseguiu o primeiro abate graças a um passo em falso do suporte da Fnatic, Zdravets "Hylissang" Iliev Galabov, depois de controlar toda a metade inferior do mapa durante os primeiros 10 minutos, em grande parte graças ao domínio de Viktor de Sneaky na pista.
O alívio da Cloud9, no entanto, foi curto, já que o time não conseguiu aumentar sua vantagem para além de algumas eliminações a mais, enquanto a Fnatic conseguiu alcançá-la na derrubada de torres e excedê-la no farm, especialmente em Caps. Eventualmente, o ponto de ruptura inevitável foi atingido, e a Cloud9 teve que confrontar a realidade de que seus cerca de mil de vantagem de ouro significavam muito pouco em face dos três itens do Azir de Caps, que conseguiu facilmente um quadra-kill aos 25 minutos, o que fez com que o Baron e a vitória se tornassem uma mera obrigação para a Fnatic.
Apesar das orações fervorosas da base de fãs devotada da América do Norte, o terceiro jogo não seria diferente dos dois anteriores. Embora a Cloud9 tenha conseguido mais abates do que nos outros dois somados, a equipe o fez ao mesmo tempo em que morria um número desordenado de vezes, tudo isso sem exercer uma pressão significativa em nenhum lugar do mapa.
Mais uma vez, o trio de estrelas de Bwipo, Broxah e Caps mostrou-se impossível de resistir, embora a Fnatic devesse seu sucesso à Hylissang, que não só impediu o crescimento do Lucian de Sneaky antes que ele pudesse decolar graças a um first blood, mas também encontrou oportunidades de engajamento que permitiram à Fnatic fazer com que todas as teamfights parecessem desequilibrada.
A jornada da Fnatic termina no próximo final de semana, quando os consecutivos campeões da liga europeia marcham para a batalha contra a Invictus Gaming na grande final do Mundial, com cada equipe jogando pela chance de conquistar a Summoner’s Cup para sua região. Quem o favorito deve ser é uma questão que só o tempo dirá, já que o Mundial deste ano ensinou ao mundo que não há, e nunca mais poderá haver, muitos favoritos quando se trata de eventos internacionais.
A grande final entre as duas equipes acontece no próximo sábado (3), a partir das 5h (horário de Brasília). Meia hora antes da série, no entanto, será realizado o show da cerimônia de encerramento do Mundial.
(ESPN Brasil)