GAMES 4U
 
09/05/2018

Redação Games4U

Gamer brasileiro cuida da saúde e é sociável, diz pesquisa

Educativo, E-Sports, Multiplayer, iOS, Xbox One, PS4, PC, Outros, Nintendo Switch, Android 

Lembra daquele estereótipo do fã de games ser um nerd gorducho, cheio de espinhas e sem nenhuma habilidade social? Pode esquecer. O gamer atual se preocupa com a saúde, faz atividade física regular, tem vida social ativa, gosta de passar tempo com a família e viajar. Esse é o resultado do estudo encomendado pela Dell para mapear o perfil do gamer de 11 países.

O levantamento foi realizado pela consultoria ResearchScape com 5.763 jogadores da Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos. De acordo com o estudo, o gamer atual não pode mais ser identificado com aquele estereótipo do jovem adolescente isolado do mundo em seu quarto.

O jogador brasileiro é, inclusive, o que mais gosta de fazer exercícios físicos – 46% dos consultados no país relataram fazer atividades físicas regularmente (contra uma média mundial de 35%). Entre outras atividades de interesse dos brasileiros, foram as mais mencionadas: escutar música (75%), viajar (67%), passar tempo com a família (67%) e amigos (60%).

A comunidade dos gamers dá exemplo quando o tema é inclusão. No Brasil, apenas 14% dos jogadores relataram importar-se com a raça, orientação sexual ou visão política de seus adversários ou parceiros em jogos online. Na média dos demais países, esse índice é de 21%. Em território nacional, o que mais importa na hora de jogar contra um adversário ou escolher um parceiro de equipe é a habilidade no jogo (51%).

Segundo a pesquisa, os jogadores brasileiros têm orgulho de jogar e, quando questionados sobre qual a sensação quando são identificados como tais, os entrevistados mencionaram que por serem gamers, são mais divertidos (50%), empolgados (41%) e inteligentes (40%). Em contraste, apenas 7% dos consultados afirmaram que se sentem julgados ou diminuídos por jogarem.

A maioria dos gamers brasileiros (53%) começa a jogar antes dos 13 anos, o que representa um percentual superior em contraste até mesmo com mercados mais tradicionais dos jogos como o dos Estados Unidos, onde 41% começam antes dessa faixa etária. Em compensação, quando o assunto são horas jogadas, os norte-americanos ficam à frente com a maioria dos gamers, passando de dez a 19 horas por semana online. No Brasil, a maior parte joga de uma a nove horas semanais.

No Brasil, os gamers entendem que, além da diversão, jogar traz benefícios para suas vidas pessoais, entre os quais: estímulo do pensamento estratégico (43%), avanço na coordenação motora e da visão (46%) e melhoria no tempo de reação (45%). A pesquisa também mostra que esses jogadores estão dispostos a compartilhar a diversão, uma vez que 83% dos entrevistados afirmaram já terem apresentados jogos para dois ou mais amigos que posteriormente também viraram gamers.

Outra mudança profunda: socialização. No Brasil, 37% dos consultados mencionaram que fizeram grandes amizades a partir de um contato iniciado em um jogo. Para 32%, os jogos ajudam a mantê-los conectados com seus amigos e 8% até encontraram suas almas gêmeas durante um jogo.

Embora os gamers valorizem os aspectos sociais permitidos pelo avanço da tecnologia, eles ainda entendem que há espaço para evoluir. Para melhorar a comunidade, 36% deles acredita que são necessárias melhores ferramentas de comunicação nos jogos, 29% querem mais recursos interativos e 28% gostariam de ver mais ferramentas colaborativas.

Leia também: Vagas de emprego no mercado de games explodem no Brasil

 

 

compartilhe

Confira as notícias e vídeos do mundo dos games

World of Warcraft: Burning Crusade Classic chega em junho
Gwent estreia novas recompensas com sua quinta temporada
GTFO recebe sua maior atualização com novo Rundown
Série baseada em League of Legends estará na Netflix