O MOBA (Multiplayer Online Battle Arena) é um gênero relativamente novo nos videogames e não está enganado quem diz que apenas hoje ele saiu de seu nicho e foi para o mundo. Não é a toa que, de acordo com a revista gringa Forbes, League of Legends se tornou o game mais jogado do planeta - e a gigantesca Valve está trabalhando na continuação oficial do pioneiro do gênero, DotA.

Mas, além dos dois títulos, ainda existe um punhado de outros MOBAs menos conhecidos. Será que ainda há espaço para mais um competidor? A Hi-Rez acredita que sim. E é aí que entra Smite.

Smite possui duas grandes diferenças de seus principais competidores, League of Legends e DotA. A primeira é a temática: enquanto a concorrência criou uma historinha tão complexa como a de Mario Kart para servir como desculpa para que personagens de diferentes universos pudessem quebrar o pau, Smite pelo menos esboça um enredo e coloca todos os seus "campeões" em um contexto: uma batalha divina. Todos os personagens são deuses pertencentes à mitologia grega, chinesa, hindu, egípcia ou nórdica, que lutam em uma arena sagrada para definir de uma vez por todas um panteão definitivo.

A segunda diferença gritante é a jogabilidade. Smite continua tendo todos os elementos de um MOBA: estradas repletas de torres e soldados inimigos ligam as duas bases oponentes de forma simétrica, como um campo de futebol. Só que aqui, a câmera não é isométrica, mas sim em terceira pessoa. E a movimentação é feita pelo teclado.

Essas mudanças podem parecer bobas à primeira vista, mas culminam em um impacto imensurável. Você nunca sabe se existe um jogador inimigo se aproximando rapidamente pelas suas costas, e para acertar aquela bola de fogo matadora você tem que ser bom de mira. Não basta clicar um botão e esperar o oponente explodir em mil pedacinhos - essa dinâmica de mira-e-esquiva cria uma sensação inigualável, um mix de shooter e RPG até então inédito no gênero.