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A Digital Eclipse usa um motor chamado Eclipse Engine e promete que os games são os mais fiéis possível com os lançamentos originais. Do mesmo desempenho que existia no Nintendo 8-bit aos glitches, como usar o botão “pause” em Mega Man I para causar danos contínuos aos chefões, para quem quer afundar na nostalgia é possível simular os efeitos de uma TV CRT – a famosa “TV tubão” –, ativar bordas temáticas ou jogar com resolução “esticada”.
No quesito jogabilidade, Mega Man continua tão bom quanto no lançamento. Os controles precisos, as fases desafiantes – com chefões que farão você perder vida atrás de vida até aprender o padrão de ataques. A coleção também é uma ótima maneira de apreciar a evolução de mecânicas, das fases mais simples em Mega Man I, a adição da mecânica de deslizar em Mega Man III e a inclusão do pássaro assistente Beat em Mega Man V.
Para os veteranos, a Digital Eclipse inclui um modo Desafio. São mais de 20 desafios contra o relógio que vão de “remixes” das fases a lutas contra chefões do castelo de Dr. Willy, como o Mecha Dragon. Todos eles possuem suporte a tabelas de liderança online e a possibilidade de assistir tanto seus replays quanto os de outros jogadores.
Os novatos não foram esquecidos: para eles a Capcom inclui o modo de treino contra chefões. Este, infelizmente, está escondido entre tantos menus que só percebemos sua existência muitas horas depois de começarmos a jogar. Ao invés de estar visível no menu inicial, é preciso acessar a opção Museu e navegar até o chefão desejado. Trabalho demais para algo que poderia ser um item de rápido acesso.
Por falar em Museu, cada jogo do Mega Man Legacy Collection inclui um extenso banco de dados com detalhes sobre cada inimigo, chefão e artes conceituais, que vão de esboços dos personagens, desenhos do cenário a artes promocionais feitas na época e digitalizadas em altíssima qualidade.